O aumento recuperação judicial no Brasil tornou-se uma pauta frequente, refletindo um momento delicado para diversas empresas e setores.
Esse crescimento expressivo nos pedidos de recuperação judicial não apenas sinaliza dificuldades econômicas, mas também intensifica a complexidade e a necessidade de agilidade nos processos legais e de reestruturação.
Navegar neste cenário exige, mais do que nunca, informação precisa e ferramentas eficientes – um ponto central para a NEOT, que se dedica a trazer inteligência e tecnologia para o ecossistema de insolvência, transformando desafios em novos começos.
Quer entender os números por trás dessa alta, as causas que a impulsionam e as implicações para o mercado?
Continue lendo para uma análise aprofundada do atual panorama da recuperação judicial no país.
Raio-X do cenário: Os números do aumento da Recuperação Judicial
A percepção de que mais empresas estão buscando socorro judicial não é apenas uma impressão: as ações de recuperação judicial estatísticas confirmam uma escalada significativa.
Dados recentes, como os divulgados pela Kinvo, apontam para um crescimento expressivo. Em novembro de 2024, por exemplo, observou-se um salto de 60% no número de pedidos de recuperação judicial em comparação com o mesmo mês de 2023.
Isso se traduziu em 2.085 requerimentos registrados em apenas um mês, contra 1.303 no ano anterior, um volume que evidencia a pressão sobre as empresas.
Para colocar em perspectiva a tendência de longo prazo, o acumulado de pedidos deferidos até novembro de 2024 já alcançava 1.753, um número substancialmente maior que os 1.033 registrados no mesmo período de 2023 e quase o triplo dos 628 vistos em 2022.
Essa comparação direta, ano a ano, evidencia a aceleração dessa tendência. Olhando um pouco mais para trás, os números atuais também superam consideravelmente os níveis observados antes da pandemia de Covid-19, indicando que o cenário atual de insolvência apresenta desafios ainda maiores do que os enfrentados no passado recente.
Esses dados concretos não deixam dúvidas: o volume de empresas buscando reestruturação por via judicial está em uma clara e robusta trajetória ascendente.
Setores mais impactados pelos pedidos de Recuperação Judicial
Esse aumento recuperação judicial não afeta todos os segmentos da economia de maneira uniforme.
A análise dos dados mostra que alguns setores e portes de empresa estão sentindo a pressão de forma mais intensa:
- Setores: O setor de Serviços frequentemente aparece na liderança dos pedidos, seguido pelo Comércio e pela Indústria, refletindo as vulnerabilidades específicas de cada área no atual contexto econômico;
- Porte: As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) são as que mais têm recorrido à recuperação judicial, representando a maior fatia dos requerimentos. Em seguida, vêm as Médias Empresas e, com menor volume, as Grandes Empresas.
Essa concentração indica onde as dificuldades financeiras estão mais acentuadas. Logo, são essas que precisam de mais atenção ainda diante do mercado.
Entendendo as causas do aumento da Recuperação Judicial
Com o expressivo aumento recuperação judicial sendo uma realidade no cenário brasileiro, entender suas causas é fundamental.
Essa alta nos pedidos de recuperação judicial não surge do vácuo. Ela é o resultado de uma complexa combinação de fatores econômicos e financeiros.
Para a NEOT, que traz ao mercado uma equipe experiente e tecnologia avançada focada em inteligência de dados para insolvência, decifrar essas dinâmicas é essencial para apoiar empresas e profissionais, além de apoiar o ecossistema com soluções eficazes.
Quais são, então, os principais motores impulsionando essa tendência? Analisaremos os fatores-chave a seguir.
O impacto da crise econômica
A crise econômica e recuperação judicial estão interligadas pelo cenário macroeconômico desafiador.
A taxa Selic elevada, atingindo picos como 14,25% a.a., encareceu o crédito e a rolagem de dívidas. Simultaneamente, a inflação persistente aumentou os custos operacionais.
Essa combinação de crédito caro e custos pressionados comprime as margens das empresas, reduz sua capacidade de pagamento e se torna um fator determinante para o aumento recuperação judicial, levando muitas à busca por reestruturação.
Endividamento pós-pandemia
As dívidas contraídas durante a pandemia, muitas vezes via linhas emergenciais como o Pronampe, representam agora um fardo pesado.
Com o fim das carências e em um ambiente de juros ainda altos, quitar esses passivos tornou-se um desafio, especialmente para MPEs.
O serviço dessa dívida acumulada consome o caixa que seria destinado à operação ou a novos investimentos, contribuindo diretamente para as dificuldades financeiras e impulsionando o volume de empresas em recuperação judicial.
Mudanças legislativas ou de percepção sobre a RJ
Fatores legais e culturais também influenciam. A atualização da Lei de Recuperação Judicial (Lei 14.112/2020) trouxe mecanismos que podem ter facilitado ou tornado o processo mais atrativo, como novas regras para financiamentos (DIP).
Além disso, há uma mudança cultural em curso: a RJ é vista menos como fracasso e mais como ferramenta estratégica.
Essa combinação pode estar encorajando mais empresas viáveis a buscarem os pedidos de recuperação judicial como um caminho para a reestruturação antes de uma situação irreversível.
O que significa esse aumento na prática?
O crescente volume de pedidos de recuperação judicial não é apenas uma estatística; ele reverbera por todo o ecossistema de insolvência.
Na prática, esse aumento recuperação judicial se traduz em desafios concretos para os diferentes atores envolvidos:
- Para as Empresas em Recuperação Judicial: O cenário se torna mais complexo e competitivo. Pode haver maior dificuldade no acesso a financiamentos (DIP), recursos e atenção necessária para conduzir a reestruturação com sucesso dentro dos prazos;
- Para o Judiciário e Profissionais (Advogados, AJs): A carga processual aumenta significativamente, pressionando a capacidade do sistema e podendo levar à morosidade. Exige-se maior eficiência na gestão de múltiplos casos e na comunicação com um número crescente de partes interessadas;
- Para os Credores: Os riscos se elevam, demandando um monitoramento mais rigoroso do processo de recuperação judicial e da saúde financeira das devedoras. Isso impacta diretamente as estratégias de negociação e a expectativa de recuperação dos créditos.
Em suma, o aumento no volume intensifica a necessidade de gestão eficiente, comunicação clara e análise precisa para todos os participantes do processo.
Como otimizar o Processo de Recuperação Judicial
Diante do cenário de aumento recuperação judicial e das complexidades práticas que ele acarreta para empresas, credores e profissionais, a pergunta que surge é inevitável: como tornar o processo de recuperação judicial mais eficiente e menos custoso?
A morosidade, a falta de transparência e as dificuldades de comunicação podem comprometer o objetivo final da lei, que é viabilizar a reestruturação de empresas viáveis.
Felizmente, existem abordagens e ferramentas que podem otimizar etapas fundamentais.
Mas quais são as chaves para destravar essa eficiência? Vamos explorar algumas estratégias essenciais a seguir.
A necessidade crítica de agilidade e transparência
A morosidade é um dos maiores inimigos do processo de recuperação judicial. Cada dia de atraso pode significar a deterioração do valor da empresa, a perda de confiança dos credores e o aumento dos custos processuais.
A falta de informações claras e acessíveis para todas as partes envolvidas gera insegurança, dificulta negociações e pode levar a litígios desnecessários.
Superar esses gargalos, garantindo agilidade nos trâmites e transparência na comunicação, é fundamental para aumentar as chances de sucesso da reestruturação e preservar valor.
Gestão estratégica e informação qualificada como diferenciais
Em um cenário de aumento recuperação judicial, tomar decisões baseadas em “achismos” ou dados desatualizados é um risco enorme.
Uma gestão estratégica do processo, amparada por informações confiáveis e atualizadas em tempo real, faz toda a diferença.
Ter uma visão clara da situação financeira da empresa, do andamento processual e do comportamento dos credores permite antecipar problemas, identificar oportunidades e negociar com mais segurança.
Dados qualificados são a base para decisões assertivas que podem definir o futuro da empresa em recuperação.
NEOT: Tecnologia inteligente para o novo cenário da Recuperação Judicial
Frente ao expressivo aumento recuperação judicial e aos desafios de gestão e informação que ele impõe, a tecnologia é a chave para a eficiência.
A NEOT atua justamente neste ponto, oferecendo tecnologia inteligente para novos começos.
Nossas soluções atacam os gargalos do processo de recuperação judicial através da automação, da comunicação centralizada e da gestão documental transparente, beneficiando Administradores Judiciais, credores, advogados e recuperandas.
Além disso, proporcionamos uma visão ampla do ambiente de insolvência com ferramentas de monitoramento e inteligência de dados, permitindo decisões rápidas e assertivas. Acreditamos que aplicar tecnologia robusta torna a reestruturação mais viável e eficaz.
A adoção dessas ferramentas é essencial na atualidade para otimizar processos e viabilizar verdadeiros novos começos.
Quer saber como as soluções da NEOT podem otimizar seus processos e trazer mais inteligência para sua atuação no mercado de insolvência?
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